quinta-feira, 1 de abril de 2021

Lockdown é uma medida antissocial, embora imposta sob o nome de Socialismo e em defesa da vida

Os Pais do Comunismo (Marx, Engels, Lenin e Stalin) — gettyimages

A esquerda vem atacando o atual presidente Jair Bolsonaro, que pretende ser de direita, julgando-o de genocida/fascista por não defender o lockdown, e por tratar com desprezo as vítimas. Mas, o lockdown vem sido imposto (inconstitucionalmente) pelos Governadores ou gestores de cada Estado, como João Doria Junior (PSDB) de São Paulo e Ratinho Júnior (PSD) no Paraná. O lockdown nada mais é do que uma estratégia capitalista da alta burguesia (grande indústria), que necessita das crises econômicas para ficar cada vez mais rica. Assim, ao defender o lockdown, os chamados socialistas ou que se posicionam à esquerda, estão na verdade, defendendo os capitalistas globalistas (que me lembra o Clube de Bilderberg). No caso do Brasil, não estamos falando do Clube, mas do Grupo LIDE (Grupo de Líderes Empresariais) que faz parte do Grupo Doria, responsável por mais de 50% do PIBE nacional.

Em sua obra Princípios do Comunismo (1847), Friedrich Engels (1820-1895) escreve que:

[...] a grande indústria, apesar de na sua primeira época de desenvolvimento ter ela própria dado origem à livre concorrência, está agora, contudo, a abandonar a livre concorrência; que a concorrência e, em geral, a exploração da produção industrial por singulares se tomou para ela um grilhão que tem de quebrar e quebrará; que a grande indústria, enquanto for empreendida na base actual, somente se pode manter por meio de uma perturbação geral repetida de sete em sete anos, a qual ameaça, de cada vez, toda a civilização, e não só faz cair os proletários na miséria como também arruína um grande número de burgueses; que, portanto, ou a própria grande indústria tem de ser completamente abandonada – o que é uma absoluta impossibilidade -, ou então ela torna absolutamente necessária uma organização totalmente nova da sociedade, na qual já não são os fabricantes individuais, em concorrência entre si, mas toda a sociedade, de acordo com um plano estabelecido e segundo as necessidades de todos, quem dirige a produção industrial.

O liberalismo defende a livre concorrência, para que os próprios concorrentes eliminem os ganhos excessivos e o acúmulo de capital, dessas pessoas (1% da população mundial) que hoje detém mais de 90% das riquezas do mundo. Mas, os mais ricos possuem tanta riqueza que compram o Estado e a própria Nação. Os liberais, que se consideram de direita, acusam a esquerda comunista de justamente defenderem esses interesses da grande indústria, por meio da intervenção do Estado, que protege o grupo. Felizmente, tivemos a Operação Lava-Jato que levou os protegidos do ex-presidente Lula (PT) à cadeia; como Marcelo Odebrecht e Eike Batista, só para citar alguns. Porém, parece-me que esse casamento governamental com o setor privado começou na Ditadura Militar (acho que é por isso que o presidente Jair não faz nada para impedir o lockdown). A chamada esquerda que fala em nome do proletariado foi comprada pelos grandes capitalistas, de modo que o Estado se tornou nada mais do que o departamento de recursos humanos do grupo privado. Ou seja, a esquerda não socializou os meios de produção, mas privatizou o proletariado. E como estamos vendo hoje, está privando as pessoas até mesmo de trabalharem, enquanto que os funcionários públicos continuam ganhando seu dinheiro, cujo dinheiro vem dos impostos ou da inflação. Ou seja, com o comércio fechado, não haverá arrecadação de impostos, logo podemos esperar inflação em breve.

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