Não se deve confundir empatia, a tentativa de se colocar no lugar do outro, ou seja, como seria estar na situação alheia, com pensar no lugar do outro ou pelo outro, deduzindo ou emulando suas emoções e pensamentos, decidindo pelo outro o que é melhor para ele; que será pra si. 🤔— Anderson Takakura (@HaruhikoBird) June 15, 2020
Colocar-se no lugar do outro não é tomar o seu espaço no mundo, seu cargo, seu corpo. Colocar-se no lugar do outro como empatia significa imaginar-se na mesma situação. O que você faria no lugar da pessoa? Isso serve para não julgar os outros pela aparência e colocar rótulos como se tivesse feito um diagnóstico profissional: "ele é isso", "ele é aquilo", "ele pensa isso", "é quer dizer isso" etc. No Brasil, há um alto grau de analfabetismo funcional, e serve tanto para interpretação de texto como da realidade.
A empatia muitas vezes requer dados, informações sobre os acontecimentos e a pessoa. Muitas vezes mudamos de opinião quando recebemos novas informações. Empatia significa compreender, entender a situação para agir adequadamente, apropriadamente, convenientemente. A falta de empatia gera fofocas que prejudicam a vida dos outros. É claro que isso muitas vezes é proposital, mas essa falta de empatia indica um certo grau de alienação e até sociopatia, não no sentido de psicopata, mas no de desumanidade, frivolidade, antisocialidade.
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