quarta-feira, 21 de agosto de 2019

O que fazer com as igrejas?

Antes de lerem este post sugiro que visitem meu outro blog Yoga e Filosofia, e leiam:

  1. Anjos & Demônios e,
  2. Deus, Cosmos e Mente Universal, para maior compreensão.
Em seu sentido epistemológico, Lúcifer, a Estrela da Manhã, é aquele que se crê superior a Deus, como ver Vênus como uma estrela em vez de um planeta. Na Bíblia, essa pessoa é Nabucodonosor II, Rei da Babilônia, que conquistou Jerusalém e destruiu o Templo de Salomão em 586 a.C. Mais recentemente tivemos o rei absolutista Luís XIV, o Rei Sol; ou seria Vênus? A Babilônia é mais conhecida pela Torre de Babel dos Ninrodes, que hoje se assemelha à Nova Ordem Mundial que quer controlar o mundo como deuses. Em termos individuais são os narcisistas e sociopatas que se colocam acima dos outros, acima dos direitos e deveres; eles são a lei, eles fazem o que quiserem. A lei dos homens não se aplicam a eles, pois são deuses (estrelas) mas em verdade demônios (planetas).

O próprio Rei Salomão veste bem o manto de Lúcifer pois além de trabalhar com goétia, que é a magia de invocação de espíritos malignos ou demônios maus, criou um templo para si mesmo, o Templo de Salomão, aquele destruído por Nabucodonosor. Salomão agora, um deus a ser venerado, um planeta que brilha como Vênus. Salomão é o próprio Lúcifer bíblico, o Portador da Luz, carrega a luz do sol e a reflete brilhando como estrela. Não falamos da Lua pois sabemos que é um satélite, embora também reflita a luz solar. Aqui no Brasil foi construído um templo a Lúcifer, o Templo de Salomão da Igreja Universal do Reino de Deus.
Por Ferf10 - Obra do próprio, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=45299299
Salomão foi um rei rico e poderoso mas levou à divisão do Reino Unido de Israel devido aos impostos pesados. Depois de sua morte o Reino, em 931 a.C. se dividiu em Reino do Norte (Reino de Israel com capital em Samaria — por isso samaritanos — contando com 10 das 12 Tribos assumidas por Jeroboão) e Reino do Sul (Reino de Judá — por isso judeus — com capital em Jerusalém, assumindo o filho de Salomão, Roboão). Pouco mais de 200 anos mais tarde, em 722 a.C., o Reino do Norte foi conquistado pela Assíria e as 10 Tribos de Israel se desintegraram. Sobreviveu a Tribo de Judá — que viria a gerar Maria que gerou Jesus — até a conquista pela Babilônia em 587 a.C.

O Rei da Pérsia Ciro II, o Grande, viria a conquistar a Babilônia em 539 a.C., 48 anos mais tarde, e libertado o povo de Judá do cativeiro, que voltaram para Jerusalém e reconstruíram o Templo. No entanto, Jerusalém volta a ser conquistada em 63 a.C. pelo recém nascido Império Romano, marcando o fim do Velho Testamento ou Torá (Judaísmo), e em 70 d.C. o Segundo Templo é destruído pelo Imperador Tito. Jesus Cristo marca o início do Novo Testamento (Cristianismo) e o povo judeu se espalha pelo mundo. Nessa história toda, os grandes vilões são o imposto e a servidão, que são formas sutis de escravização.

As igrejas não libertam o povo, mas os mantém submissos às classes dominantes, que vivem de impostos e dízimos. As igrejas mantêm as pessoas ignorantes e não conduzem à prosperidade, apenas alimentam a esperança por meio de discursos motivacionais. São empresas com fins lucrativos isentas de impostos. No entanto, não abomino as igrejas de todo. Acredito que elas podem ser úteis na medida que une pessoas, e esse é seu maior benefício unir pessoas. Mas não é o trabalho que vem sendo feito, somente o de aumentar a doação e arrecadação de dízimos, vendendo uma promessa de prosperidade. As igrejas deveria ensinar história e ética, deveriam promover a Vida Divina (Yoga e Filosofia).

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