sábado, 28 de setembro de 2019

Sexo, Casamento, Dinheiro e Poder.


Sexo não é pecado, nem mesmo fora do casamento; que era crime no Brasil até início de 2005 quando passou a vigorar a Lei 11.106/05. O casamento é uma instituição social — muito provavelmente imperial, uma forma de proteger o SangRaal, que pode ser usado para a formação de um pedigree ou "raça superior" —, não vem de Deus senão dos autoproclamados representantes de Deus ou o próprio deus feito carne. O sexo natural consubstanciado pela atração é algo absolutamente natural e saudável. No entanto, o sexo não é um fim em si; o sexo é um meio, de reprodução da vida, da expressão de Deus. O impulso irracional e natural, isto é, instintivo, do homem é o de fertilizar o máximo de mulheres férteis, e o das mulheres de ser fertilizada pelo homem mais saudável. A atração sexual por diferentes pessoas do sexo oposto é absolutamente natural.

Para entender a natureza do sexo e do pecado sexual é útil pensá-lo se não houvesse, ou sem o uso de, anticoncepcionais. O uso de anticoncepcional é pecado na medida em que vai contra a vida, assim também, conter a ejaculação no que se chama Magia Sexual é pecado. Por outro lado, também é pecado buscar o sexo sem consentimento e sem compromisso, pois traz sofrimento, doença e morte que são contra a Vida Divina. As pessoas costumam evitar o sexo para não ter filhos quando não podem amadurecê-los e arcar com as consequências da união sexual. Dentre essas, as doenças venéreas. Porém, para muitos, os diabos ou satanázes, a contenção sexual é vista como homossexualidade, falta de vigor, desejo ou apetite, enquanto que, em verdade, pode se tratar da consciência humana e de certa maturidade.

A consciência humana apreende o sofrimento, a doença e a morte; sabe que não é divino procriar quando a cria não será amadurecida, cuidada, bem educada. Atualmente, o suicídio no Brasil aumentou drasticamente, pois são gerações de pessoas incapacitadas (mal educadas), escravizadas ou abusadas, abandonadas, abortadas socialmente. São produtos do pecado, do desejo, da malícia, da luxúria, da concupiscência sexual, dos narcisos e narcisas, dos metrossexuais, das fogosas, dos libertinos e das libertinas. Porém, em parte, também é decorrência da limitação socioeconômica, da desigualdade social (acessibilidade) e econômica (sustentabilidade), pois a pobreza incentiva a quantidade para aumentar as chances de sobrevivência da linhagem.

Inerente à procriação é a sustentação; a primeira é instintiva e a segunda educativa, racional ou intelectual. Somente pessoas imaturas fazem sexo para provar que são homens ou mulheres maduras. O sexo como aceitação social é a venusificação da Terra. Beleza, saúde e fertilidade são incentivos para o sexo. Riqueza, fama e poder são incentivos para o casamento. Uma vez que o sexo esteja atrelado ao casamento, é natural que o dinheiro entre no pre-requisito para um relacionamento de Deus. Assim, cada vez mais aumenta-se a desigualdade social e econômica; o racismo, o preconceito, a pobreza, a violência e assim por diante. A poligamia é mais uma questão econômica do que de santidade; nada tem a ver com o anticristo. O casamento nada mais é do que uma espécie de contrato de fidelidade sexual ou uma abertura de CSPF – Cadastro Social de Pessoa Familiar. Basicamente, os pobres não possuem direito à família, que os poderosos tanto valorizam, tampouco ao sexo santo.

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