sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Pensando sobre Privatização!


Quando se fala em privatização muitas possibilidades se abrem; eu realmente não tenho certeza do que os políticos e os empresários querem dizer com privatizar os -bráses: Petrobrás e Eletrobrás; entre outros. Acredito que não se deve privatizar Serviços Públicos, é até mesmo contraditório, pois são as verdadeiras coisas públicas ou res publica. Tais como Abastecimento de Água potável, Fornecimento de Energia Elétrica, Saneamento Básico, Educação, Comunicação, Logística, Saúde e Segurança; são serviços públicos.

Quando se fala em privatizar subentende-se tornar lucrativo em que apenas um pequeno grupo de pessoas se enriquece, assim a democracia, ou o poder do povo, fica comprometida. É claro que a competitividade é importante, mas neste caso penso que criar metas e bonificações são válidas. O objetivo de algumas empresas não pode ser o lucro, portanto, devem ser organizações de interesse público sem fins lucrativos. O que pode e talvez deva ser feito é "privatizar" a Administração, como nas empresas de capital aberto em que os donos não administram, deixam com o CEO indicado pelos investidores, representantes do povo. Talvez outras empresas para atender demandas. Neste caso o Estado deve ser proprietário majoritário com 50%, por exemplo.

Aqui em Maringá, a UEM, por exemplo, pode continuar sendo pública mas com a Administração nos mesmos modelos que o do setor privado, contratando e demitindo por meio de entrevistas, currículos etc., ou seja, passível de serem demitidos por justa causa e com salários compatíveis ao do Mercado. Mas para que esse sistema funcione, provavelmente será necessário um governo parlamentar e voto distrital para escolher melhor os responsáveis. E, de um modo geral, em vez de ser gratuita, pode se adotar o sistema de voucher, ou seja, um cartão de crédito específico para Universidades homologadas pelo Estado, gerando assim competitividade entre o setor público e privado.

A Educação Pública pode funcionar como tem sido implementado pelo Exército por exemplo, com um compromisso de servir e honrar o Brasil. De certa forma, penso que tudo do Setor Público passa pela Segurança e Defesa Nacional em que os trabalhadores devem se alistar; o Governo é naturalmente militar.

Até mesmo a imigração passa por uma questão de Segurança. Os imigrantes para morar no Brasil devem ser filtrados para fortalecer o respeito às nossas leis, constituição, costumes etc. Países de desenvolvidos parecem compartilhar de visão, missão e valores semelhantes. Por isso, as religiões possuem sempre papel essencial na unificação do povo.

E, particularmente, não acredito que uma Igreja Romana — criado pelo império romano em sua decadência — possa unificar o povo brasiliano, nem mesmo o estudo da letra morta da Bíblia ou das palavras de Jesus Cristo que é descendente do Rei Davi de Judá (Israel com a capital em Jerusalém). O Reino Unido Britânico, embora cristão (protestante, anglicano) tem como chefe da igreja não o Papa de Roma e sim o próprio Chefe de Estado ou Rei/Rainha, hoje a Rainha Elizabeth II.

Privatizar? Somente nesses moldes e com vendas para brasilianos e em alguns casos por aliados.

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