segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Seja Multicultural, e Atraia Oportunidades!

Em um artigo da EXAME.com você tem a confirmação de que a faculdade é apenas, digamos, facultativa. Hoje eu diria que se tornou algo como uma biblioteca viva, em que em vez de ler, você ouve alguém, tentando, explicar a matéria – por sorte, alguns conseguem. É triste pensar que a concorrência tem começado desde lá de dentro, como se obter destaque – aparecendo para algum professor – fosse fazer alguma diferença lá fora. Também é lamentável que professores, alguns deles, utilizem este meio para manipular mercado e obter controle político. Enfim, o que quero dizer, é que se você ainda não entrou na faculdade ou está no começo, não se iluda pensado que ela irá lhe preparar.
Fotografia: RadamesM - Biblioteca, Universidade Positivo, Curitiba, PR / Projeto de Manoel Coelho
(Flickr, CreativeCommons)
A realidade mudou, tão rápido que parece normal o sucateamento das universidades. No tempo de estudante, há uns 5 anos atrás militei junto ao movimento estudantil acompanhando de perto a insatisfação de todos os universitários, que se sentiam perdidos como cegos em tiroteio. Na verdade, as universidades não acompanharam a evolução da economia, logo, os conhecimentos acadêmicos não são condizentes com a realidade. Como vimos em um artigo anterior, o mercado está saturado, muitos profissionais e poucos clientes ou demanda, fazendo do que era antes independência financeira, hoje, somente renda extra.

Em meu caso, muitos arquitetos necessitam se contentar com um salário na metade do piso – cerca de R$2.000,00. Por outro lado, outros arquitetos faturam números extraordinários, simplesmente porque “caiu em solo fértil.” Um arquiteto bem remunerado hoje, não é necessariamente o que sabe projetar melhor, mas aquele que contém em sua bagagem conhecimentos que não são ensinados na faculdade ou escola, que envolve desenvolvimento de negócios, empreendedorismo – normalmente herdado da família e aprimorado com desenvolvimento cultural apropriado.

Mas a maioria esmagadora das pessoas, têm uma visão de funcionário, querem estabilidade. Trabalho constante, sem problemas, e um salário no fim do mês. O que não sabem, é que desde sempre, as pessoas que se destacam no mercado são aquelas que não esperam as coisas acontecerem, assim como quem aprende tudo de caça não pode ficar caminhando na mata ao acaso. Os caçadores fazem uma pesquisa profunda, observam a mata, procuram por pegadas, sentem cheiros e assim por diante. Ou seja, não ficam esperando o animal passar em sua frente.

De fato, não é necessário, nem possível, que todos tenham sua empresa. No entanto, aprenda a inovar dentro da própria empresa, seja um líder! Você não precisa ficar esperando ordens para resolver problemas. Vista a camisa e ajude a empresa a ir para frente, pense em como você pode melhorar o seu trabalho indo além de uma função técnica. Você pode pensar: eu não estudei 4, 5 ou 7 anos para dar dinheiro para outra pessoa. Mas se lembre que o verdadeiro aprendizado vem na vida prática, não de teorias. Seu primeiro emprego é nada mais do que uma continuidade dos seus estudos, onde você vai realmente aprender sobre sua profissão.

Encare isso como uma extensão da universidade, a verdadeira universidade. Você está recebendo uma oportunidade de aprender realmente. Não é fácil ter empresa própria e a responsabilidade em contratar pessoas é muito grande. Pense nisso como uma espécie de residência, como vemos em medicina. Aproveite este tempo para desenvolver conhecimentos de economia, demandas de mercado, legislação, procedimentos, modus operandi, networking etc. No começo você não tem muita responsabilidade, por isso, se você quer crescer na carreira, ajude sua empresa a crescer no mercado. Se você fizer um bom trabalho, pode até ser promovido. Lembre-se: Melhor que competir é voar!

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