segunda-feira, 25 de março de 2013

Saiba como a nossa Dieta pode Afetar a Qualidade de Vida Social

É perfeitamente possível uma pessoa viver bem, saudavelmente, com uma dieta vegetariana, ou seja, a carne – principalmente a vermelha – não é essencial ao organismo humano. O consumo de carne faz parte da nossa dieta desde tempos antigos; qualquer pessoa que tenha estudado história sabe que vivíamos da caça e da pesca. No entanto, vivemos hoje em centros urbanos, onde não precisamos caçar animais para comer e sobreviver, mas caçar consumidores para comprar nossos produtos, ou pescar pessoas para participar da nossa rede de negócios. Não é inteligente lutar contra nossa natureza instintiva, mas é vital o nosso esforço em elevar o nosso nível de ser, viver e conviver.
Fotografia: Roberto Arante - RJ, Liberdade? (Flickr, CreativeCommons)

O GNT Bem-Estar (link da matéria) elaborou uma matéria demonstrando que o homo sapiens pode viver sem o consumo de carnes, e que a carne é saudável somente em pequenas quantidades (cerca de 90g – ou o equivalente a um pedaço do seu punho fechado). Isso porque o organismo não a digere com facilidade, e boa parte pode acabar se tornando um veneno no organismo quando ingerido em grande quantidade. Recomenda-se o consumo de carne em dias alternados, evitando-se as cheias de gordura e, principalmente, as processadas, como a salsicha – que não possuem valor alimentício nenhum, não servindo nem para urubu, já que está cheio de produtos químicos.

Basicamente, a única vantagem da carne é a vitamina B12 (encontrado em fontes alternativas) e o ferro que é absorvido mais facilmente pelo organismo, quando em comparação aos alimentos vegetais como “salsa, grão-de-bico, ervilha, lentilha, agrião, espinafre, beterraba crua, grãos integrais ou enriquecidos, nozes, castanhas, feijão vermelho e frutas secas.” (gnt) Um dado importante é que em uma alimentação vegetariana apresenta 32% menos chances de afetar o coração, devido à menor quantidade de gordura saturada. Porém, de nada adiante adotar uma alimentação vegetariana se não abandonarmos os alimentos industrializados, bem como as guloseimas.

Então, na verdade, o mais importante não é o fato de consumir ou não carne. Uma dieta verdadeiramente saudável é aquela mais natural possível, o que significa eliminar “alimentos” industrializados, como refrigerantes, sucos de caixinha (que muitas vezes são leite ou água com sabor), processados etc. Mas eu gostaria de dar um enfoque diferente, baseado em observação da natureza humana e do desenvolvimento social – sociologia – para mostrar o por quê devemos reduzir o consumo de carnes, realizando uma revolução culinária e cultural. Basicamente, devemos observar as mudanças sociais de uma organização que vive da caça, de outra que vive de negócios.

Da Caça à Pesca, da Selva à Urbs

Pouco tempo atrás eu ouvia dizer que “somos o que comemos”, isso porque o alimento que ingerimos se torna parte do nosso organismo e consequentemente acaba por influenciar nossa psique ou mente, até mesmo por modificar a qualidade dos hormônios, alterando nossos hábitos, necessidades e maneira de ver e enfrentar o mundo. A alimentação carnívora não pode estar desvinculada da caça que não deixa de se relacionar à morte e instinto de sobrevivência. A grande diferença entre um animal irracional do racional é que o racional é capaz de produzir e cultivar seu próprio alimento, através da agricultura, permacultura, agroecologia e assim por diante; não dependemos da natureza (somos parte dela), mas somos capazes de criar sistemas interdependentes, isto é, trabalhar em cooperação com a natureza.
  1. Click Saudável.Gov.br
  2. [Instituto Nina Rosa] A Engrenagem

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